Projeto BIUCS – A História da Criação
Entre os anos de 1986 e 1992 eu costumava brincar com soldados de brinquedo de uma coleção chamada “Comandos em Ação” da fabricante Manufatura de Brinquedos Estrela S/A. Eu e meu primo, Narques Roberto, brincávamos muito e compartilhávamos várias aventuras alucinantes.
Meu primo Roberto sempre foi o guia das aventuras e missões, como um diretor de filme de ação, conseguia coordenar dezenas de bonecos ao mesmo tempo, cada um com uma personalidade diferente. Soldados cheios de conflitos e contradições, desonestos, hostis, agressivos, psicóticos e toda a sorte de vilões e mocinhos possíveis de se imaginar. Meu primo era fantástico, um gênio na hora de criar enredos para uma história. Seus exércitos e equipes sempre foram vivos e dinâmicos, tal como nos filmes de qualidade que assistimos no cinema e na televisão.
Nós tínhamos dezenas de bonecos, assim como veículos de Céu, Terra e Mar. Dividíamos nossos soldados em diversas facções: Eu sempre gerenciava uma Milícia Soviética e Roberto tinha um cuidado especial por uma Tropa de Elite Norte-Americana. Mas haviam também Divisões Terroristas, Campos de Prisioneiros esquecidos em partes remotas do mundo, Colônias Agrícolas, etc.
Muitas das vezes, em nossas aventuras, os Americanos e Soviéticos trabalhavam ao mesmo lado por incrível que pareça! A brincadeira parecia com os atuais RPG (Role Playing Game) mas sem usar dados ou regras. Brincávamos como se estivéssemos num “set” de filmagem, onde ensaiávamos as cenas do filme. As regras iam sendo feitas a medida que a brincadeira ia se passando. Chegávamos a discutir durante horas para decidir qual dos soldados venceria uma luta corpo-a-corpo.
Ao contrário de meu primo, com relação ao comportamento dos personagens, eu sempre fui muito perfeccionista. Tanto que minhas Tropas Soviéticas eram um tanto sem graça, pois beiravam a perfeição. Eram Soldados de Elite muito bem treinados que atuavam sempre em perfeita sincronia, compondo um organismo único, como se fossem todos máquinas produzidas em linha de série. Pensavam igual, agiam igual e nunca erravam. Ou seja, não desobedeciam ordens, não tinham profundidade psicológica: Não tinham medos, conflitos, vidas particulares. Todos sob o comando do “Coronel. Vincent Liopard.“
O começo do filme “Soldado Universal“, com Jean-Cloud Van Damme e Dolph Lundgreen, descreve bem a realidade de minha Tropa de Elite Soviética. Porém, o filme é recente, bem mais novo que as minhas brincadeiras de infância.
Acima de Vincent a patente mais alta era do Comandante Militar Supremo do Tratado de Assistência Mútua da Europa Oriental (Pacto de Varsóvia),General Víktor Kulíkov, mas ele era um personagem figurativo, servia apenas de enfeite. Ou seja, já pode-se perceber que, nas aventuras, vividas por mim e por meu primo, eu sempre polarizava minhas atenções num protagonista “super-herói“: Um boneco preferido.
Vincent acabou sendo o protagonista de todas as aventuras e tudo girava em torno dele. Aliás, ele era o alvo preferido do meu malvado primo.
Os personagens de Roberto ora participavam de algumas aventuras, ora não. Ele não se sentia na obrigação de colocar todos os atores em cena de uma só vez. Em cada época ele assumia o papel de um herói (ou heróis) diferente em meio a inúmeros figurantes que já nem me recordo mais. Dos heróis que mais se destacaram, me lembro de um Homem-Rã remanescente de uma tropa de elite; um Ninja Branco que aparecia e sumia e ninguém sabia nada sobre ele; um Andróide com amnésia e sede de sangue, dentre muitos outros. Mas eu estava lá, firme, sempre com o Vincent.
No final das contas, hoje Vincent é testemunha de que todos aqueles personagens existiram, afinal, ele conhecera todos, pois participara de todas as Missões e Aventuras.
Muito antes de conhecer o meu primo eu já brincava de comandos em ação. Meu primeiro personagem predileto se chamava “HoverCraft” e possuía cara de lagarto inspirado no filme “Os Extraterrestres no Planeta Terra” exibido pela emissora TVS, hoje SBT (Sistema Brasileiro de Televisão).
HoverCraft é uma pré-versão de Vincent. Ele surgiu do nada, não tinha nenhum passado. Era apenas uma aberração verde que vagava sem destino e sem objetivo.
Sempre fui apaixonado por Leões, visto que a sociedade lhes atribui características nobres e de poder. Este foi o primeiro passo para amadurecer o atual Projeto BIUCS.
O protótipo de Vincent começou com HoverCraft. Do dia para a noite decidi que HoverCraft não teria mais feições de lagarto. A partir deste marco ele seria um humanóide com feições leoninas e unhas retráteis nas mãos e nos pés. E a história foi tomando seu formato.
Quando assisti o seriado “A Bela e a Fera“, exibido aos domingos pela emissora de televisão “Rede Globo” e outrora semanalmente na “Rede Manchete“, encontrei o personagem que se encaixava perfeitamente com as minhas descrições imaginárias de HoverCraft em sua versão felina, que a partir daquela data ganharia o nome de Vincent.
No seriado a Fera vivia nos subterrâneos de Nova Yorque. Se chamava Vincent porque o homem dos subterrâneos que a encontrou, enquanto bebê, o fizera em frente ao Hospital Saint Vincent. E por este motivo o batizara.
Não sei bem porque optei pela mudança de nome. O fato é que o nome Vincent me agradava e eu possuía uma necessidade de resgatar as referências do personagem do seriado de televisão.
Esta transição de nomes ocorreu durante as primeiras brincadeiras com o meu primo, logo no início de nossa tão forte amizade. Com o passar das brincadeiras com meu primo, Vincent foi ganhando forma.
A partir de uma certa época, surgira a necessidade de explicar o porquê das feições leoninas de Vincent. Seria ele uma simples aberração? Nascida d’onde? Vivida onde? Então coloquei minha imaginação novamente para ruminar.
Uma boa explicação nasceu do filme “A Mosca” onde o protagonista é fundido com uma mosca através de sua invenção de tele-transporte e ganha qualidades físicas bastante interessantes como, por exemplo, força e agilidade extra, assim como a habilidade de subir em paredes e fixar-se no teto.
Então a idéia de fundir um homem a um inseto, utilizando-se de tal máquina entre três cápsulas, me chamou bastante a atenção. Daí precisei apenas modificar o contexto e localizar a região do ocorrido no planisfério.
Na Alemanha, um alemão chamado Vincent criara as cápsulas de tele-transporte que, neste contexto, não se destinavam ao tele-transporte mas sim a fusão de homem e felino. As “cúpulas” assim chamadas, foram o instrumento que este cientista alemão utilizara para refazer sua estrutura genética, programando o computador para fazer a fusão harmônica das melhores qualidades do homem e de um felino saudável.
Este protótipo pode ser chamado de “avô” do atual Vincent Liopard. sendo que este sobrenome “Liopard.” passou por várias metamorfoses assim como o próprio super-herói que eu estava começando a criar a partir daí.
O primeiro sobrenome foi “Leopard.” que era exatamente o cientista alemão que acabo de descrever acima. Brinquei muito com meu primo, por muitas aventuras, utilizando esta história esfarrapada do então alemão “Vincent Leopard.“
Mas eu fui ficando insatisfeito com estas origens um tanto espúrias. A história da metamorfose derivada das “cúpulas de fusão” não era digna de pureza genética, visto que ela era feita da união de um homem comum com um leão comum: Criaturas que, como todos os seres vivos, nasceram de uma combinação da divina mãe natureza com o puro acaso.
Na época eu não tinha um repertório ou conhecimento de causa suficientes para explicar grade parte dos fenômenos conhecidos do mundo (hoje ainda não os tenho, mas sou sempre melhor hoje do que ontem) e estava fadado a me contentar com aquela reles explicação até que o tempo me fornecesse instrumentos intelectuais adequados para modificá-la.
As aventuras perduraram e esta história se desenvolveu latente por muito tempo. Em meio as aventuras guiadas pelo Homem-Rã e pelo Andróide Maligno, o “Vincent Leopard.” envelheceu, teve dois filhos com uma mulher também modificada pelas “cúpulas de fusão” com uma Leoa; sendo que um destes filhos nascera e ganhara o nome de “Vincent Lyopard.” e já seria um aperfeiçoamento da técnica de fusão homem-felino, tendo em vista que “Vincent Lyopard.” não era mais uma entidade viva produzida artificialmente. Ele já havia passado por uma gestação, fruto de dois seres vivos, de uma dita “mesma espécie“, ainda que seus pais tivessem sido produzidos de forma artificial.
O sobrenome “Lyopard.” durou pouco tempo. O “y” caiu e logo foi substituído por um “i“, mais discreto. E por um tempo vivi aventuras que oscilavam com a grafia “Liopard.” e “£iopard.“. Estas se alternaram até que um dia, por uma opção de estilo menos rebuscado, optei por definir e manter “Liopard.” mais sóbrio, discretoe formalmente escrito com as letras do alfabeto oficial adotado pelo idioma português.
A história das cúpulas ainda vigorava, mas iria findar logo com o advento da manipulação dos genes. Ainda não era a moda da engenharia genética. Este tipo de manipulação iria se tornar novidade e lendo o livro “Mutação” (não me lembro do autor), adquiri o conhecimento da técnica de Bio-Implante. O certo é que eu não li o livro inteiro. Emprestei-o para meu primo que fez o favor de me fornecer o conceito (aliás, até hoje meu primo não me devolveu o livro).
Inspirado na história do livro, comecei a matutar sobre a possibilidade de Vincent ser uma entidade nova, criada em um laboratório. Seria um embrião geneticamente modificado, com um DNA inteiramente projetado e calculado por cientistas nas suas mínimas seqüências! Assim eu conseguiria explicar de onde ele surgiu, sem a necessidade de progenitores. Desta forma eu consegui eliminar um histórico incerto de Ascendentes Genéticos. Antes de “Vincent Leopard.” mutante, havia um homem e um leão aos quais ninguém sabia das origens na árvore genealógica, que poderiam ser boas ou ruins.
Da mesma maneira “Vincent Lyopard.” ou as derivações “£iopard.” e “Liopard.” também possuía o mesmo problema de seu pai “Leopard.“, pois apesar dele ser fruto renovado de “Vincent Leopard.” e “Catherine Leopard.“, ainda assim fazia parte de uma árvore genealógica bifurcada da raça humana e da raça dos felinos de grande porte.
Depois de muito conversar com meu primo sobre estas idéias, Roberto chegara e me dissera: “André, então este Vincent é na verdade um Bio-Implante.“, pois fora ele o leitor do livro Mutação. Assim, já estava me passando a informação que eu precisava de forma resumida.
A medida que nossas aventuras iam ficando mais sofisticadas, iam surgindo novas necessidades. Definíamos os calibres das armas de fogo, alcance de mísseis balísticos, patente de soldados, etc.
Com o auxílio de sacolas plásticas, tesoura e fita adesiva transparente, confeccionamos vários sacos de mortospara usar após sangrentos conflitos armados e inúmeras baixas de soldados. Nós pensávamos em tudo mesmo. Fazíamos coldres sub-axilares para pistolas, definíamos se as mesmas eram automáticas ou semi-automáticas. Modificávamos as metralhadoras, de forma que realmente pudéssemos tirar os pentes exauridos e substituí-los por pentes carregados.
Chegamos num nível de detalhe tão grande, que calculávamos até a quantidade de munição disponível para cada soldado.
Eu nunca peguei em uma arma, mas li tantas revistas sobre o assunto que acredito ter conhecimento teórico suficiente para saber usar, manipular, desmontar,limpar e montar uma pistola, sniper ou sub-metralhadora. Alguns filmes também ajudaram muito neste quesito.
Essas brincadeira de criança me renderam uma vasta literatura sobre armas e táticas de guerra utilizando aviões, tanques, navios e tropas de infantaria.
Em meio a tantas definições, “Liopard.” ganhou a patente de coronel e surgiu o “Coronel. Vincent Liopard.” manipulado e criado geneticamente. Mas este cenário ainda estava incompleto. Ele era uma criatura inteiramente nova, sem antecedentes na natureza, sem passado genético ou árvore genealógica. O primeiro de sua raça. Um ser inteiramente criado do nada, por pura e simples manipulação de cadeias genéticas conhecidas, pesquisadas de estudadas de outros animais. Enfim, atingi a perfeição genética, 100% garantida pela ciência fictícia de minha delirante e criativa imaginação.
Estava faltando então estabelecer o cenário, que tardiamente substituiu a Alemanha pela URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) ou “CCCP” em alfabeto cirílico (em boa tradução: “Soyuz Sovviétskikh Sotsialistítcheskikh Respublik“).
Me lembro que as origens do Homem-Aranha, nos gibis, eram derivadas de uma picada de aranha modificada por radiação. Era amoda da época. E o filme mais atual, do Aranha, remonta a mesma história. Todavia, em sua versão mais recente a aranha égeneticamente modificada.
Assim como a história da minha Elite Soviética antecedeu o filme “Soldado Universal“, a história de “Vincent Liopard.” também antecedera o atual filme do Homem-Aranha. A história de Vincent foi concluída em 1994.
Para terminar de costurar todo o enredo desta criação, precisava dar um nome ao Projeto Soviético que criara Vincent no laboratório por meio da tecnologia de Bio-Implante. A intenção era fazer de Vincent um Soldado Superior e fui juntando as palavras que vinham em mente. Depois de muitas tentativas, privilegiado por uma súbita inspiração, pensei em Unidade de Combate Superior (UCS). Esta sigla ficou muito interessante, porque combinava com PCUS (Partido Comunista da União Soviética).
Depois de muito brincar com dezenas de relatórios burocráticos sobre as missões que eu iria brincar com o meu primo (nós chegamos a documentar algumas das missões, escrevendo convocações de equipes de soldados, desenhando mapas e descrevendo asestratégias de ação, bem como posicionamento estratégico de veículos e estudo do terreno inimigo) acabei por criar e rebuscar dezenas de cabeçalhos e rodapés com as siglas e timbres USSR, URSS, CCCP, RSFSR (República Socialista Federativa SoviéticaRussa). Desta maneira e caminhando neste ritmo eu já estava ficando craque nas siglas.
Também montei um arquivo de espionagem chamado “Pravda“, com recortes de figuras militares, textos e fichas técnicas sobre veículos, armas e tropas de elite.E guardo ele até hoje.
Fui avançando bastante nas técnicas e estudos das siglas. Uma das mais interessantes foi a RPG (Reaktivnii Protivotankovii Granatomat) ou Lançador de Foguete Anti-Tanque. No jogo “Duke Nukem 3D” da Formgen, define-se RPG como (Rocket Propeled Grenade) e eu também já defini RPG como Role Playing Game logo no começo deste enorme texto.
Enfim, Bio-Implante para Unidade de Combate Superior (BIUCS). Nascera a idéia mais contemporânea de manipular geneticamente as qualidades mais perfeitas dos dons naturais de selecionados animais, para no fim criar um Vincent Liopard. novo, mais forte e mais perfeito, sem passado humano ou felino. O primeiro de uma nova espécie.
O Projeto BIUCS aconteceu na União Soviética e, na oitava tentativa, nascera Vincent Liopard. em 08/08/1971. Data planejada? Em parte sim: Foi a conseqüência de uma série de coincidências. Não sei se eu estava sendo levado pelas influências culturais da astrologia ou numerologia, mas Vincent precisava ser do Signo Zodíaco de Leão.
O número oito já era o meu preferido, porque ele é graficamente simétrico em relação aos demais algarismos.
Que bom que o mês de agosto, zodíaco de leão, é o oitavo mês de nosso calendário. Mas qual o ano mais apropriado para Vincent nascer? Ano 8888 ou 888? Nenhum deles! São pontos muito extremos. O jeito é apelar para a criatividade: Nos números romanos lê-se “V” cinco. Quando “IV“, cinco menos um igual a quatro. Quando “VI“, cinco mais um igual a seis. Onde eu quero chegar?
Pois bem, a data teria que ser uma seqüência de quatro algarismos oito: “8/8/88” Eu não poderia usar o ano 1988 porque o prefixo 19 iria desarmonizar a seqüência. Pois bem, assim como “IV“, trabalhei o “19“, ou seja, nove menos um é oito.
Faltava encontrar o número que complementaria esta seqüência. Outro 19 compondo 1919 não seria apropriado, visto que a data estava muito afastada do contexto tecnológico de nossas aventuras. Eu vivia em 1990 com meu primo e brincávamos como se Vincent, já fruto do Projeto BIUCS, vivesse em 1998 (na data de 1998 Vincent estaria com 25 anos, que dentro dos padrões humanos corresponderia a uma idade que eu considero nem muito tenra e nem muito remota, apesar de que Vincent só se tornaria adulto após os 71 anos de idade contados a partir de seu nascimento).
A idade adulta de 71 anos não foi escolhida por acaso. Atingir a maturidade com 19 anos seria muito cedo, por este motivo optei por 71, afim de garantir maior longevidade para Vincent.
Então o número adequado para completar a seqüência do ano de nascimento era também o 71, visto que sete mais um é igual a oito, compondo a perfeita data de 08/08/1971 que caíra perfeitamente num domingo. Este dia é interessante, porque ele é ao mesmo tempo o primeiro e o último dia da semana.
Eu insisto em grafar “Vincent Liopard.” acompanhado de ponto final, porque assim o nome se compõe de uma seqüência de 16 posições: Oito posições em “Vincent_” e as outras oito em “Liopard.” considerando o espaço em branco e o ponto final.
Para finalizar a história, cheia de coincidências que se atropelaram pelo caminho ao falar do filme “Soldado Universal” e “Spider-Man“, pretendo finalizar este texto falando sobre o filme “Alien Ressurreição“, onde o alienígena sanguinário também é recriado geneticamente de uma mistura de dois seres na oitava tentativa. A atriz protagonista também ganha novas habilidades físicas após sua recriação.
O Projeto BIUCS nasceu em meados de 1996, data que antecede o filme “Alien Ressurreição” e não é que o ator Ron Perlman participou do filme?
Gostaria de falar sobre outra de minhas criações, que também antecede o personagem de “Darth Maul“, mas esta não tem a profundidade histórica de Vincent Liopard.
Mas antes de prosseguir com esta finalização e aproveitando o assunto sobre este Cavaleiro Sith chamado Darth Maul, estas são as fotos de uma festa à fantasia de setembro de 2003:
“Atacante. Nemezyx Demmonn” é mais uma obra de artes plásticas do que uma produção intelectual. Apesar de sua história ser pequena, também foi muito interessante e no mínimo sinistra e mórbida.
Sobre Nemezyx deixo-lhes apenas as fotos de um boneco que esculpi em meados de 1991.